Avaliação da qualidade de "água mineral natural" e a relevância da análise de bactérias heterotróficas

Autores

  • Yslanverson Cassiano Melo Universidade Federal Rural de Pernambuco.
  • Alejandro Martin Montes Universidade Federal Rural de Pernambuco.
  • Eduardo José Alécio de Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco.

Palavras-chave:

águas envasadas, coliformes totais, contaminação.

Resumo

Água envasada é bebida funcional que em países emergentes é usada para solucionar problemas de falta d´água potável. Bactérias heterotróficas presentes em águas potáveis podem incluir espécies patogênicas que atuam como deteriorantes da qualidade ou ainda dificultando a detecção de coliformes. A contagem de heterotróficas não é adotada no Brasil no controle de águas envasadas, mas às vezes é considerada como indicadora de risco à saúde. Foram avaliadas 25 amostras de quatro marcas de águas comercializadas em Recife – PE. Foram pesquisadas bactérias heterotróficas, coliformes totais e Escherichia coli. A pesquisa de heterotróficas foi realizada em meio R2A e a presença/ausência de coliformes totais e E. coli em meio cromogênico/fluorogênico-ONPG/MUG. Os resultados de coliformes foram comparados com os da Resolução ANVISA 275/2005 para água mineral, enquanto a contagem de heterotróficas com a Portaria ANVISA 2914/2011 para água potável. Bactérias heterotróficas variaram de < 1 a 7 x 104, com uma contagem crescente em relação ao volume das embalagens. Garrafões retornáveis de polipropileno mostraram piores resultados com elevadas contagens e presença de coliformes totais em todas as amostras, demonstrando a necessidade de implementação da contagem de heterotróficas na legislação brasileira de controle de águas envasadas em garrafões retornáveis.

Biografia do Autor

Yslanverson Cassiano Melo, Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Alejandro Martin Montes, Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Professor do departamento de Genética Molecular da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Eduardo José Alécio de Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco.

Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco.

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Publicado

2017-09-20

Edição

v. 9 n. 1 (2017)

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