Polimerização da Anilina com Argila Montmorilonita Modificada e Avaliação da Condutividade do Nanocompósito Produzido

Autores

  • Lindembergue Pereira Costa Júnior UFPE
  • Dáfenes Beatriz Rodrigues Silva UFPE
  • Maurício Fonseca de Aguiar UFPE
  • Kleber Gonçalves Bezerra Alves UFPE

Palavras-chave:

Química

Resumo

O trabalho descreve a síntese de nanocompósitos da polianilina/argila montmorilonita organofílica por polimerização in situ, com objetivo de demonstrar seu efeito nas propriedades condutoras do polímero. Inicialmente, a argila comercial montmorilonita K10 (MMT-K10) foi submetida ao tratamento de organofilização através do uso do sal de brometo hexadeciltrimetilamônio (CH3(CH2)15N(Br)(CH3)3). A polimerização da anilina ocorreu através da polimerização em emulsão junto com a argila organofílica. Os materiais foram caracterizados através das técnicas de espectroscopia de absorção na região do infravermelho (FTIR), espectroscopia de absorção na faixa do ultravioleta-visível (UV-VIS) e difração de raios-X (DRX). Através da técnica de FTIR e DRX foi possível identificar a organofilização da argila, e por meio do FTIR e do UV-VIS foi identificada a polimerização da anilina no estado de sal de esmeraldina, formando o nanocompósito. Os resultados mostram a formação do nanocompósito e a influência da argila modificada, principalmente, na diminuição da condutividade da polianilina. Conclui-se que a perda de condutividade foi irrelevante e que dependendo do tipo de material desenvolvido, fibras ou filmes, por exemplo, poderemos obter um nanocompósito a base de polímero e argila com maior condutividade.

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Publicado

2019-01-30

Edição

Seção

ARTIGO