O impacto do desconforto térmico na aprendizagem em Pernambuco: uma análise necessária

Authors

  • Daniely Farias de Oliveira Discente da Especialização em Interdisciplinaridade em Educação e Ciências Humanas do IFPE
  • Maria Madalena da Silva Discente da Especialização em Interdisciplinaridade em Educação e Ciências Humanas do IFPE

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.14583268

Keywords:

thermal discomfort, teaching-learning, Pernambuco

Abstract

Este artigo investiga a relação entre desconforto térmico e desempenho acadêmico dos alunos nas avaliações do Sistema de Avaliação da Educação de Pernambuco (SAEPE). O SAEPE, que avalia a qualidade educacional por meio de testes periódicos, é analisado junto com dados climáticos dos municípios pernambucanos. Os resultados indicam que temperaturas acima de 30ºC estão associadas a um desempenho acadêmico inferior, sugerindo que o desconforto térmico prejudica a concentração e a eficiência cognitiva. Algumas exceções ocorrem em municípios quentes com boa infraestrutura escolar. O estudo recomenda melhorar as condições térmicas nas escolas e sugere mais pesquisas sobre o impacto do calor. Utilizou-se uma abordagem qualitativa, conforme Minayo (2009), e a metodologia quantitativa, seguindo Silveira e Gerhardt, para analisar dados brutos. Fontes incluíram dados do SAEPE e informações climáticas do INMET, além de uma revisão bibliográfica para contextualizar a pesquisa.

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Published

2024-12-31

How to Cite

Farias de Oliveira, D., & da Silva, M. M. (2024). O impacto do desconforto térmico na aprendizagem em Pernambuco: uma análise necessária. Revista BIOMAS - Biodiversidade, Meio Ambiente E Sustentabilidade ISSN 2965-5730, 2(2), 11–22. https://doi.org/10.5281/zenodo.14583268